Não acredito em um Estado messiânico (salvador), pois verdadeiramente isso não existe. O que existe e sempre existiu, infelizmente, é um Estado que oprime e massacra o povo ao cobrar excessivos tributos - sobretudo em se tratando de Brasil - para manter a vida nababesca de quem o domina.
Engraçado é que mesmo sendo o povo sabedor disso, estes acabam por acreditar nesse messianismo estatal, muito mais ainda nas pequenas cidades do interior onde o povo espera única e ilusoriamente pelas benesses que podem conseguir junto ao Estado, coisa que nem sempre é tão vantajosa assim, exceto para quem está na liderança.
Há tempo que percebo essa realidade (na verdade triste realidade) ocorrente Brasil afora, de modo que sempre busquei e continuo a buscar uma solução para desvencilhar-me disso e cada vez mais tenho sido convencido que, apesar da crise, a iniciativa privada, isto é, ter seu próprio negócio, é o meio mais eficaz para se obter liberdade e uma vida mais confortável.
Também devo dizer que tenho visto que o empreendedorismo é algo desafiador, pois requer muito mais que a vontade de obter lucro, haja vista que a referida atividade requer que o indivíduo que a ela se propõe seja ousado, visionário, criativo, financeiramente educado e, sobretudo, extremamente sensível as dores (necessidades) dos seus clientes, afinal de contas o objetivo maior do empreendedorismo não é o dinheiro em si, pois na realidade esse só é a consequência pela prestação dum serviço eficiente e atencioso que cada cliente tem o direito de receber.
Ademais, é a iniciativa privada o sustentáculo de um país, pois é dela que emana a maior parte dos empregos, dos impostos, etc., sem os quais não se conseguiria manter toda a estrutura de subsistência social. Já imaginou o que seria de nós sem a industria farmacêutica, p. ex.? Acho bem melhor pagar por um torsilax que ficar com uma dor miserável (risos).
Empreender é fantástico e o melhor de tudo é saber que é algo possível para todos, afinal de contas o vendedor de balinhas ali da esquina é tão empreendedor quanto o dono de uma multinacional, o que os diferencia é apenas o nível de lucro obtido, coisa que não é o principal, haja vista que só é a consequência de um trabalho com foco, afinal "de grão em grão a galinha enche o papo", assim como as grandes torres também caem se perderem a sensibilidade para os negócios.
Você é sua própria salvação; Acredite no seu taco, sujeito!
Villa Real de São João do Cariry,
Aos 28.11.16.
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